segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Música de Intervenção









 Por volta de 1933 instala-se em Portugal um novo regime o Estado Novo regime autoritário,  conservador,  nacionalista,  corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica tradicionalista, de cariz antiliberal, antiparlamentarismoanti-comunista, e colonialista, que vigorou em Portugal sob a Segunda República. O regime criou a sua própria estrutura de Estado e um aparelho repressivo (PIDE, colónias penais para presos políticos, etc.)

Portugal passava por uma fase de grande opressão ao nível de liberdade de expressão, contudo isto ouve músicos que através das suas músicas e através de letras músicas conseguem passar a sua insatisfação com o Estado Novo.

Canções de resistência ou canções de protesto, consideradas após a revolução de Abril de 1974 como canções de intervenção são constituídas por poemas e músicas de denúncia, de um presente de repressão e surgem como luta por um mundo melhor. Sem finalidade comercial, recorrendo, com frequência, à balada , possuem uma mensagem universalista, livre de qualquer constrangimento social.

A canção de intervenção tem um valor pedagógico notável, na forma como alerta o povo para as prepotências existentes, que constrangem o  seu dia-a-dia. Não raro, a verdadeira mensagem era "camuflada" nos seus versos para poder passar pelo crivo da censura.

Os músicos mais importantes nesta foram Sérgio Godinho, Zeca Afonso e Paulo de Carvalho com as suas músicas `` E depois do Adeus´´ (Paulo de Carvalho), ``Vila Grândola Morena´´, ``Vampiros´´ (Zeca Afonso), ``Que força é essa?´´ (Sérgio Godinho).



Ainda nos dias de hoje vários artistas recorrem a música de intervenção para criticar vários problemas, sócias como políticos, um estilo musical ao qual tem como grande abordagem esses problemas é o Hip Hop.




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