segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lady Gaga – “Predadora Sexual”


            A propósito do polémico assunto Lady Gaga – “predadora sexual” comentado em aula pelo professor, eu gostaria de registar aqui a minha opinião:
            Realmente a menina parece ter problemas comportamentais, é muito extravagante a vestir, escreve letras agressivas, que por sua vez geram vídeo-clips violentos, acompanhado por seminudismo, lesbianismo, e muitas outras fontes de polémica, muito “blá-blá-blá”.  Com estes atributos foi eleita a personalidade mais polémica de 2010 pelo programa de televisão Showbiz Tonight, da cadeira americana CNN (inclusive acima de outras personalidades envolvidas em problema judiciais);
Citando o artigo do DNartes ..."Em 2010, ela dominou o espaço digital, tornando-se a pessoa mais seguida no Twitter e a primeira artista a alcançar a marcas históricas de visitas no YouTube"...  e fui ver ao Facebook e ao iTunes, e neste período a menina esteve entre os “tops” também.
            O que me põe a questionar, até que ponto isto tudo será fruto de uma personalidade difícil, marcada por problemas educacionais ou sociais, família disfuncional, cultura urbana, etc...? Ou fruto sim de uma superprodução que gera milhões de dólares a trabalhar esta imagem polémica a um público sedento de tais notícias, da chamada imprensa “cor-de-rosa”.  Acho que já vi este filme a uns anos atrás, com outra menina, chamada “Madonna”, alguém ainda se lembra desta. E o meu pai provavelmente se lembra dum caso parecido, “Marilyn Monroe”.
            Bom, até acredito que uma actividade a tempo inteiro, ou quase vida inteira, pode influenciar a personalidade (já excêntrica) da figura em causa, é muito dinheiro em jogo, muita fama, muita gente gostaria de estar no lugar da Gaga, não acham?  Polémicas a parte, e se meus colegas me permitem, eu acho que a "Lady" canta bem, toca minimamente bem (o suficiente para música pop), é bem jeitosa, danças bem e tem uma P*** de uma energia em palco, grande performance. Para mim bastava o talento, eu dispensaria as extravagâncias, figurinos, e todas as atitudes polémicas, mas infelizmente para a grande massa ela seria mais uma, entre milhões de outros talentos superiores não descobertos ou escondidos mundo a fora.
            E para concluir, sem discriminação, isto é mesmo coisa da pobre cultura norte-americana,  que em boa verdade, nas últimas décadas alastrou-se (infelizmente) pelo chamado mundo “Globalizado”. É somente a minha humilde opinião.

                                                                  Alexandre Reinalt Magni – A59497
                                                  (Licenciatura em Música da Universidade do Minho)


Referência: Artigo DN artes – 09 de Dezembro de 2010 – dn.pt

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