terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Viva a MTV!

Apresento, antes de mais, um videoclip, de 2011.



Atentemos, agora, na letra da canção, de título bastante sugestivo: “Lay it on me”. Seguidamente, algumas expressões retiradas da mesma:

“ Imma make you call me B-I-G
Put your hands on my body…
we made a movie…
Send a Pic ...
take it off with your teeth
Nasty, tonight we skinny dipping no pool girl, except the one between your legs
make my body go...oh!...
Hittin' high notes, neighbors thought you joined the choir…
Call my DICK curiosity ’cause it killed the cat”.

Conteúdo desta natureza tornou-se vulgar.  De uma forma geral, os vídeos contêm cada vez mais alusões a sexo, caindo em estereótipos e criando uma imagem distorcida da realidade.
Todos sabemos que a música desempenha um papel fulcral na vida dos adolescentes, que podem, inclusivamente, encontrar aqui um refúgio. Em 2005, um inquérito determinou que, embora o consumo de música varie com a faixa etária, os jovens americanos ouvem uma média de 1.5 a 2.5 horas de música diariamente.
Uma análise dos vídeos musicais passados na televisão demonstra que cerca de 75% contêm conteúdo sexual; mais de metade contêm atos de violência, em particular contra as mulheres; o álcool e o tabaco conferem status.
Alguns estudos apontam para o importante papel das imagens no comportamento dos adolescentes. Nos vídeos, um sexo fabricado, sem consequências reais; sexo fácil, que se centra tão somente no prazer do ato.
Estaremos a cair no exagero? Que impacto tem conteúdo deste género nas crianças e adolescentes que estão a ela expostos cada vez mais cedo, nomeadamente com o fácil acesso à Internet? E o que diz tudo isto da sociedade em que vivemos, e dos valores por que nos regemos?

O sexo vende. Facto.

Encolhamos os ombros, portanto.




A consultar:





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